sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Queda


Não adianta o coração bater
Já que a alma se deu por vencida
Pois é tão grande o sofrer
E a cada dia surge uma nova ferida

No auge de minha agonia
Volto a ingerir a pílula da dormência
A vontade se vai, dia após dia
Permaneço dopado nessa turbulência

O que eu fui, o que eu sou e o que eu serei
Nada mais tem importância
Fui derrotado, sou fraco, disso eu sei
Sou levado pela inconstância

Não sei se algo bom acontecerá
Muito menos o oposto
Talvez meu coração viverá
Mas, minha alma morreu de desgosto

2 comentários:

Filha de Gaia disse...

Oi, você é um presa de prata? Dei uma olhada no seu blog e encontrei uma poesia fantástica sobre isso... Jogas?

Lobo Solitário disse...

Sim sim, eu sou um jogador sim, e creio que você também, certo? beijos.